quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


Minha experiência agora – 13  12  2012

A criança chegou com o Pai e a Mãe.
Trazia feliz uma ''bexiga'' com gás, que faz a ''bola'' flutuar e querer ''ir embora''.
Ela segurava sabendo que ''devia segurar''.
Os pais construíram uma ''casa'', em que no ''térreo'', era uma garagem geral para seus carros.
A ''residência'' era, digamos, num porão.
Para acessar o ''porão ou residência'', era preciso descer um pequeno portão, ''padrão'', que era comandado por um ''controle remoto'', com voz, que permitia a comunicação entre visitante e visitado.
Pois a amenina, ao ficar para trás, com sua bola flutuante, e  já treinada,a fechar o portão, viu sua bola soltar da mão e, a mesma, flutuar solta ao sabor dos ventos ou da brisa vinda do canal de vento de baixo.
Ela desesperou-se. - '' Mãããeeeeeeeee...!!!!???''
A mãe, talvez já preocupada com os afazeres cotidianos, não deu atenção.
A criança não perdeu a pose nem deixou de buscar uma solução.
Ela usou a ''porta - portão'', em tipo de ''venesiana'', ainda sem vidros, e utilizou como ''escada''.
Alcançou sua bola voadora e desceu as escadas em paz. (byronerBP).


terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Breve reflexão sobre nossas águas.
byronerBP in ANC 855

Estes furacões ou tempestades tropicais, que anualmente varrem o hemisfério norte, especialmente os EUA e Canadá, incluindo a região do Caribe, me fez refletir sobre a questão da água, em vias transversas. Tive a oportunidade e o privilégio de participar de duas caminhadas, da Escola Deolinda, pela manhã e à tarde, pelas ruas do centro da cidade e depois no Bairro Quilombo.
Isto, antes do furacão ‘’Sandy’’, tocar o solo americano. Emocionou-me, ver aquele grupo de crianças do 1º grau e a equipe da escola, saírem às ruas para literalmente ‘’bradar’’ pelas nossas águas. Sabemos que é uma tarefa inglória, pois em uma região que parece  ter estoque infinito de H2O, só acreditando no poder da educação, da informação e conhecimento resultantes, que a Escola pode prestar um serviço social e de transformação de mentes. Isto, pensando nas próximas gerações. Porque nossa gente atual lava lixo de calçadas com jato de mangueira, escova dentes com torneira aberta e ignora o reaproveitamento da água, molha a rua para apagar poeira e deixamos brilhando nossos veículos, depois de passar quase uma hora com a mangueira despejando água.
E o furacão tocou o solo americano. As autoridades solicitaram que os cidadãos estocassem ÁGUA e alimentos para 48 horas. Bem, a Defesa  Civil americana deve ter seus motivos para estabelecer este prazo. E depois? O depois, eu vejo, por exemplo, em populações como no Haiti, que recebem ajuda internacional com estoque de ‘’água mineral’’. Ou seja, água comprada por alguém, com os tributos pagos pelas populações doadoras. Só as imagens da falta ou escassez de água, pelo mundo afora, já deveria ter ligado nossa sirene interna, para o desastre da falta do líquido essencial à vida.
Segundo a pesquisa realizada pela Escola Deolinda, 89  por cento da clientela da Escola (famílias), utilizam água tratada. O restante chega por minas ou poços artesianos. A água tratada, não vem mais só da Serrinha. O Rio Pardo já dá sua valiosa contribuição. Além de observarmos nosso comportamento, que importância e respeito temos pelo nosso Rio Pardo e seus afluentes? Quantos de nós já fizemos o exercício mental de imaginar ir buscar água na Serra do Caparaó? A possibilidade, a continuar nossos hábitos é real. Qual o preço que iremos pagar?
É preciso um protesto maior, que venha de dentro de nós, da consciência cristã e afirmarmos alto e em bom som, que o tempo já fluiu além dos limites de segurança. Para nossa reflexão, deixo uma indagação que demanda enfrentamento corajoso da na questão da água no Caparaó: - Quanto  tempo viveremos, em nossas ‘’cavernas’’, com 500 ou 1000 litros de água estocada, sem a distribuidora mandar para nossas caixas de amianto ou de fibra, o líquido vital? As respostas mandem para voce mesmo. Estamos todos no mesmo poço. E com a onda de calor, desperdiçamos mais.  Com o horário de verão, uma aparente economia é divulgada, um valor pífio diante do que se faz pelas águas neste País.

domingo, 3 de junho de 2012


AGRICULTOR (a)
  by roner  2011

O olhar
Alongado no tempo.
 
O respeito,
Aos ciclos da natureza.

A parceria,
Com a perseverança.

No dia a dia
Vence a rotina

Ser feliz
Evoluindo com o tempo.

O espaço
É o que planta e colhe.

Num ritual
Produz vida, vive.

É mestre,
Na  espiral do destino.

Evolui,
Mesmo envelhecendo.

Ele (a)  é
Um agricultor (a).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Combustíveis

MILHO OU CANA?
By roner, 2011-10-20
Há muito havia uma questão que me incomodava.
Porque os EUA e Europa plantam milho para fazer álcool,
E nós plantamos cana de açúcar.
E estamos exportando a tecnologia para a África (faz sentido).
Quando lançado,
O Proálcool foi um sucesso de propaganda e estupefação da mídia.
Entre sucesso retumbante e fracasso dorminhoco,
Eis que ele ressurgiu e assombra o século XXI.
Não é fácil mudar a cultura açucareira,
Adquirida com o período Colonial (espoliação).
Os mandatários do setor estão aí vivos e encarnados,
Nos esqueletos reencarnados em mausoléus milionários.
E o governo é paulista e nordestino.
E daí?
Daí que os plantadores de milho plantam comida!
Já viu a bíblia e os registros históricos científicos?
O milho (painço) sempre alimentou os povos.
O milho mesmo é mexicano. Então...
Vai que vem uma crise não oriunda de Wall Street?
Uma crise não dependente de petróleo?
Uma crise de orgulhos feridos nesse mundão?
Voltaremos há dez mil anos  Mas...?
Éramos 6 milhões e hoje bilhões...
E seremos uma sociedade coletora ou recolectora?
Acredito que seremos puros saqueadores,
Pelos motivos mais variados, mas buscando comida.
Bem, é só uma crônica e não uma pesquisa.
Numa crise, quem se dará melhor:
O plantador de cana ou de milho?
Faz aí uma broa de cana, um angu de cana...
Dá-me a casquinha agarrada no fundo da panela... da cana...
Colombo esbarrou com a América (?) e com o milho,
Que depois espalhou pelo mundão afora...
Mas trouxeram a cana da Ásia que aqui prosperou.
Bem, sobrou pelo menos a cachaça.
Com uma polenta frita cai bem.
Por fim, só açúcar mata a fome?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pura poesia

Poço das Orquídeas
Décadas de 80 e 90. Século XX. Descobri a Serra do Caparaó e Iuna.