domingo, 26 de julho de 2009

IMPRENSA E LIBERDADE?


IMPRENSA E ALFABETO
By Roner Braga Padilha
Fev 2008.

Um artigo do jornalista J.R.Guzzo, em VEJA de 13.02.08, chamou-me a atenção.

Trata-se de uma traquinagem intelectual versando sobre a necessidade ou não da imprensa, culminando, a meu sentido, com a desnecessidade do alfabeto.

Vislumbrei, no entanto, no mesmo artigo – e inúmeros outros já publicados sobre o assunto , que o Presidente do Brasil só gosta de imprensa a favor. Não só ele. Temos até governadores, que na onda do otimismo exacerbado e que “meu governo é o máximo”, vem virando a cara para esparsas, porém críticas em nome da liberdade de expressão.

È um lema tipo “imprensa mas sem imprensar”. Substantivo feminino e verbo transitivo. Direto ou indireto? Entendeu? Pra que? Lê a VEJA que eu quase estou plagiando.

O gosto pelos elogios, é a marca registrada do Comandante em Chefe, que se auto-elogia quando sente falta dos holofotes. E aí não importa se é Chefe federal, estadual ou municipal. O federal, precisa ser estudado, esmiuçado, esquadrinhado por mestres e phd’s, já que sua popularidade desafia vento em biruta de aeroporto.

Mal comparando, temos Comandante em Chefe também no Caparaó. A imprensa e o alfabeto que servem a estes, e os que lhe são subservientes, fazem e praticam apenas a lógica do mercado capitalista-socialista-chines, e satisfazem suas entranhas intelectuais apenas pela subserviência e ôba-ôba.

A liberdade de expressão, não vale para as letras impressas nem para as palavras ao vento(mesmo que gravadas – por A ou B, de lá ou acolá).

Sou minha estampa sorrindo em público e dedilhando o ar quando discurso. Viva todo mundo!!! Este é o meu discurso nos fóruns. Dane-se todo mundo - esta é minha prática intelectual com a liberdade de expressão, já que nem todas as telhas de meu telhado condizem com a prática recomendada. Na China, daria pena de morte – o trato com a coisa pública(eles divulgam isto e não divulgam aquilo...liberdade de expressão).

Mas, numa coisa o Jornalista de VEJA tem minhas as razões: a imprensa não acabará antes de 2010. E alguma coisa de ética, democracia, liberdade, há de ficar. Seja no seu sufocante e doloroso praticar, seja na omissão das inúmeras armadilhas do pão e circo.

Quem sabe até o povo venha a impor a liberdade de expressão? Impô-las?

Nem que seja impondo a reeleição!? Há, Há, Há...Quem viver verá...

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