FUTURO: O DURO RECADO DA CIÊNCIA
by roner braga padilha
Outubro de 2008.
Sou fã de ficção científica. Dia desses, vi um filme sobre robôs e andróides. São máquinas que já substituem o trabalho humano. No filme, eles substituem os seres humanos. Coisas do mercado e vai por aí.
Tipo assim: morreu minha avó... Disque 00037 e peça uma avó novinha em folha. Com pele artificial e tudo, incluindo as rugas, o cheirinho de vó e, é claro, a destreza e o saber fazer uma broa de fubá, uma carne na lata e até um macarrão com galinha...E os ovos fritos? E a couve refogada, o feijão de caldo grosso, o arroz branquinho enfumaçado, o bolinho de chuva e, se tiver uma geladeira, uma torta de biscoito com pouco açúcar...
Mas, no filme, pediram um filho. O filho real estava em coma. A inteligência artificial já havia avançado a ponto de o robô vir com sentimentos.
Era um HD evoluído e que se auto-evoluia. Tirando fora os exageros, o guri que estava em coma acordou, e ele e o robô, sua cópia, passaram a conviver. E virou uma história comovente.
O que me tocou e me acendeu, é o fato de estarmos amando mais os animais e as máquinas, as coisas, objetos, ideologias, sistemas, diplomas...que o próprio ser humano...E isto é evolução...Por mais que alguém diga ao contrário...Não é monografia, é intuição...Sinto muito...
E o filho robô da história? Era um adotado? Obedecia a preceitos religiosos? Aí, parei de pensar, para não pirar, endoidar...
Pois é...Tô aqui no mundo virtual. A realidade? Bem...Fazer o que? Viver.
Quero voltar pro lugar onde se pode sonhar...Ainda existe este direito?
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